Vestir Empatia

Vestir empatia
Por muito tempo estamos vestindo camisinha como proteção para AIDS (HIV).
Vestimos máscaras durante ano e meio, como proteção para COVID-19 (SARS-COV-2).
São condutas para proteção da saúde de todos, em benefício do bem comum. Temos que respeitar, portanto, e muito rapidamente, o lógico, o correto, o que é constitucional prevalecer sem restrição _ o direito do coletivo sobre o direito individual.
O tabaco / fumo, sob qualquer forma de apresentação causa adoecimento, incapacitação e morte, comprometendo gravemente pessoas que nunca fumaram.
O fumo passivo e o fumo de terceira mão, ocorrem tanto no espaço residencial, no trabalho, no ambiente escolar e também nos espaços de lazer.
Fumar torna-se um ato coletivo. Podemos interpelar enfatizando “quem não fuma não pode ser obrigado a fumar”.
Temos que buscar uma conduta / comportamento / atitude urgente sobre o que vamos “vestir” para nos proteger do tabagismo passivo e do tabagismo de terceira mão.
Em Pelotas, resultado de pesquisa do Instituto de Pesquisas e Opinião (IPO), registrou que 25% da população pelotense é fumante ativa.
Quem sabe cairia bem vestir um pouco mais de responsabilidade e vestir Empatia sem limites ou distinção!
Em nossa cidade, diversas UBS’s em diversos bairros, disponibilizam acolhimento e tratamento para cessação ao tabagismo, gratuito e garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
São atitudes, ações, condutas que se referem a um princípio básico:
– Saúde é inegociável!

Roni Quevedo – Médico

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