Diretrizes brasileiras sobre monitoramento e tratamento da conjuntivite alérgica pediátrica

Cristiana Soares Ronconi 1 ; Dayane C. Issaho 2 ; Fábio Ejzenbaum 3 ; Luísa Moreira Hopper 2 ; Dirceu Solé 4 ; Herberto J. Chong-Neto 5 ; Ana Tereza R. Moreira 6 ; Márcia Keiko Tabuse 1 ; Myrna S. Santos 1 ; Julia Dutra Rossetto 1,7

DOI: 10.5935/0004-2749.20220053

RESUMO

A conjuntivite alérgica (CA) é uma condição frequente, debilitante e responsável pelo grande impacto econômico, proporcionalmente maior quando acomete crianças. Orientações Pediátricas foram com base na literatura científica (PubMed/Medline) e na experiência de um Comitê de Especialistas composto por membros da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. A conjuntivite alérgica é considerada controlada quando os sintomas não são desconfortáveis ​​ou presentes por dois dias na semana; o escore visual pela escala analógica é inferior a 5 e o grau de hiperemia conjuntival é de 0-1 pela escala de Efron. A conjuntivite alérgica deve ser classificada em leve, moderada, grave e com risco de perda visual para tratamento e frequência de monitoramento adequado. Esta diretriz orienta o diagnóstico, tratamento e monitoramento da alérgica pediátrica, considerando os aspectos clínicos e demográficos das alérgicas no Brasil.

Descritores : Conjuntivite alérgica; Rinite alérgica sazonal; Hipersensibilidade; Criança

RESUMO

A conjuntivite alérgica é uma condição cada vez mais frequente e com maior prevalência em crianças. Pode ser debilitante e é responsável por um grande fardo econômico. Essas diretrizes foram elaboradas com base na literatura médica (base de dados PubMed/Medline) e na experiência de um Comitê de Especialistas composto por membros da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação de Alergia e Imunologia. A conjuntivite alérgica é considerada controlada quando os sintomas oculares não são desconfortáveis ​​ou estão presentes, no máximo, 2 dias por semana; o escore da escala analógica visual está abaixo de 5; e o grau de hiperemia conjuntival é classificado como 0 ou 1 na escala de Efron. A conjuntivite alérgica deve ser classificada em leve, moderada, grave, e com risco de visão para tratamento adequado e monitoramento de frequência. O presente documento é uma diretriz para o diagnóstico, tratamento e monitoramento da conjuntivite alérgica pediátrica considerando os aspectos clínicos e demográficos das condições alérgicas no Brasil.

Fonte: http://aboonline.org.br/details/6221